quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Smartphones: a nova heroína

Pessoal viciado em jogos de computador? Isso era ontem… Hoje, os Smartphones são o novo vício dos homens... e das mulheres. Um estudo revela que 10% dos “iPhoners” estão seriamente viciados. É como o álcool e as drogas, mas sem limites legais.

Noah Kravitz está em recuperação. Assim que acordava pegava no Smartphone e a caixa de e-mail, Twitter e notícias. “Controlava o e-mail e o Twitter no telefone, obsessivamente, também durante o dia”, diz.
O jornalista de tecnologia na Califórnia, viciado em smartphones, está agora consciente disso, e está a tentar curar-se impedindo-se a si mesmo de chegar ao telefone.
Kravitz está longe de ser o único viciado em Smartphone. Num recente inquérito aos estudantes da Universidade de Stanford (70% tinha o iPhone há um ano ou menos), 10% considerava-se completamente viciado. 69% tem o iPhone com eles na cama, enquanto 41% disse que a perda do iPhone seria trágica. Só 6% disse não ter qualquer tipo de vício. E num estudo recente da Universidade de Maryland foi pedido a 200 estudantes que abdicassem de todos os aparelhos por um dia. Passadas 24 horas, muitos mostraram sintomas de abstinência.
A julgar pelos números da Universidade de Stanford, milhões de novos utilizadores de Smartphones em todo o Mundo têm uma grande obsessão pelo seu telefone. “Graças aos Smartphones, o vício em Internet vai continuar a crescer”, diz Hilarie Cash, fundadora do ReSTART, um campo pioneiro para viciados em Internet. “E o vício em smartphone é potencialmente mais perigoso que o mero vício em Internet, porque é possível ter a droga permanentemente”.
Os smartphones, em conjunto com o Facebook, são uma mudança radical no vício em Internet, apenas de homens em jogos online. “Hoje a obsessão com a Internet espalhou-se às raparigas e estas estão obcecadas com o Facebook”, diz Jane Morris, psiquiatra em Edimburgo. “É ainda mais perigoso que o jogo online porque não é um Mundo só virtual. Tem de se parecer glamoroso e ter montes de amigos. A obsessão afecta todo o tipo de raparigas.” Parte do problema, diz Cash, é o baixo custo da utilização de um telemóvel. “É como dar a um alcoólico bebidas ilimitadas por apenas por 35€ por mês.

Cuidado … Andar e “teclar” é perigoso! Veja o que aconteceu a Cathy Morrero, que enviava mails enquanto passeava no centro comercial.

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